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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e Síndrome do Pânico

Oie gente, tudo bom?
hoje vim falar um pouquinho sobre uma duvida comum,
duvida essa que eu também tinha, 
você sabe qual a diferença entre síndrome do pânico e trantorno de ansiedade gereralizada (TAG)?

Primeiramente vamos esclarecer que o sentimento de ANSIEDADE é uma reação normal diante de situações que podem provocar medo, dúvida ou expectativa. É considerada normal a ansiedade que se manifesta nas horas que antecedem uma entrevista de emprego, a publicação dos aprovados num concurso, o nascimento de um filho, uma viagem a um país exótico, uma cirurgia delicada, ou um revés econômico. Nesses casos, a ansiedade funciona como um sinal que prepara a pessoa para enfrentar o desafio e, mesmo que ele não seja superado,  favorece sua adaptação às novas condições de vida.

O transtorno da ansiedade generalizada (TAG), é um distúrbio caracterizado pela “preocupação excessiva ou expectativa apreensiva”, persistente e de difícil controle, que perdura por seis meses no mínimo e vem acompanhado por três ou mais dos seguintes sintomas: 
. inquietação
. fadiga
. irritabilidade
. dificuldade de concentração
. tensão muscular 
. perturbação do sono

É importante registrar também que, nesses casos, o nível de ansiedade é desproporcional aos acontecimentos geradores do transtorno, causa muito sofrimento e interfere na qualidade de vida e no desempenho familiar, social e profissional dos pacientes.O transtorno da ansiedade generalizada pode afetar pessoas de todas as idades, desde o nascimento até a velhice. Em geral, as mulheres são um pouco mais vulneráveis do que os homens.


Diagnóstico
O diagnóstico do TAG leva em conta a história de vida do paciente, a avaliação clínica criteriosa e, quando necessário, a realização de alguns exames complementares.
Tratamento
O tratamento do TAG inclui o uso de medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos, sob orientação médica, e a terapia comportamental cognitiva. O tratamento farmacológico geralmente precisa ser mantido por seis a doze meses depois do desaparecimento dos sintomas e deve ser descontinuado em doses decrescentes


A síndrome/transtorno do pânico é uma doença que se caracteriza pela ocorrência repentina, inesperada e de certa forma inexplicável de crises de ansiedade aguda marcadas por muito medo e desespero, associadas a sintomas físicos e emocionais aterrorizantes, que atingem sua intensidade máxima em até dez minutos. Durante o ataque de pânico, em geral de curta duração, a pessoa experimenta a nítida sensação de que vai morrer, ou de que perdeu o controle sobre si mesma e vai enlouquecer.
A primeira crise pode ocorrer em qualquer idade, mas costuma manifestar-se na adolescência ou no início da idade adulta, sem motivo aparente. 
Sintomas
O ataque de pânico começa de repente e apresenta pelo menos quatro dos seguintes sintomas:
. medo de morrer
. medo de perder o controle e enlouquecer
. despersonalização (impressão de desligamento do mundo exterior, como se a pessoa estivesse vivendo um sonho) e desrealização (distorção na visão de mundo e de si mesmo que impede diferenciar a realidade da fantasia)
. dor e/ou desconforto no peito que podem ser confundidos com os sinais do infarto
. palpitações e taquicardia
. sensação de falta de ar e de sufocamento
. asfixia
. sudorese
. náusea ou desconforto abdominal
. tontura ou vertigem
. ondas de calor e calafrios
. adormecimento e formigamentos
. tremores, abalos e estremecimentos.
Com frequência, portadores da síndrome do pânico apresentam quadros de depressão. Em alguns casos, alguns buscam no alcoolismo uma saída para aliviar as crises de ansiedade.
Diagnóstico
O diagnóstico do transtorno do pânico obedece a critérios definidos no DSM.IV, o Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais. Uma crise isolada ou uma reação de medo intenso diante de ameaças reais não constituem eventos suficientes para o diagnóstico da doença. As crises precisam ser recorrentes e provocar modificações no comportamento que interferem negativamente no estilo de vida dos pacientes.
Tratamento
O tratamento do transtorno do pânico inclui a prescrição de medicamentos antidepressivos (tricíclicos ou de nova geração), e psicoterapia, especialmente a psicoterapia cognitivo-comportamental, que defende a exposição a situações que provocam pânico, de forma sistemática, gradual e progressiva, até que ocorra a dessensibilização diante do agente agressor.
Geralmente, a medicação precisa ser mantida por períodos mais longos e descontinuada progressivamente por causa do risco de recaídas.
* Procure assistência médica. O transtorno do pânico é uma doença como tantas outras. Quanto antes for diagnosticada, melhor será a resposta ao tratamento

* Procure distinguir a ansiedade normal do transtorno de ansiedade. A primeira é essencial para enfrentar os perigos reais que põem a sobrevivência em risco. Vencido o desafio, o sentimento é de alívio. Já a ansiedade patológica, uma reação desproporcional ao estímulo que a desencadeia, causa sofrimento, altera o comportamento e compromete o desempenho até mesmo das atividades rotineiras das pessoas;

* Saiba que o diagnóstico do transtorno do pânico pode ser retardado, porque alguns dos sintomas físicos da doença podem ser confundidos com os sinais característicos do infarto;



fonte: drauziovarella.com.br

4 comentários:

  1. Parabéns pela matéria Isabelle!
    Somos um centro de referência no tratamento do pânico e agorafobia e sempre é importante fazer uma avaliação diagnóstica em uma clínica especializada em pânico ou agorafobia ou mesmo procurar um psicólogo ou psiquiatra para entender o caso. Nem sempre o medo de passar mal ou ataques de pânico é síndrome do pânico (transtorno de pânico). Entre outras causas, pode ser TEPT (Transtorno do Estresse Pós-Traumático), TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada), TAS (Transtorno de Ansiedade Social ou Fobia Social), Hipocondria entre outros.
    Anderson Xavier
    Coordenador do INSCA Instituto de Saúde Cognitiva Aplicada
    http://www.psicologiaaplicada.com.br/sindromedopanico
    http://www.insca.com.br/sindromedopanico

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    Respostas
    1. É isso ai, o diagnóstico deve ser feito sempre por profissionais,
      Muito bom saber que existem clinicas especializadas nessa área.
      Obrigada pelo comentário Anderson.
      Fique com Deus

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  2. Olá me chamo Janaína tenho 29 e a um ano sofro com a síndrome do TAG atrapalha muito a minha vida meu trabalho tomo remédio mas leva um tempo para o organismo reagir tenho um acompanhante com o psquiatra não desejo a ninguém é muito ruim as crises de ansiedade generalizada teria algo que vcs poderiam acrescentar para que eu tenha uma qualidade de vida melhor??

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  3. Muito bom seu texto. Essas informações todas são bem úteis. Quanto mais informação de qualidade circular, mais preparadas podem estar as pessoas em caso de Síndrome do Pânico chegar às suas vizinhanças sociais. Disponibilizamos alguma info em nossa página e aproveito pra te ocnvidar a conhecer nosso site.

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